Imaginem o seguinte caso: uma menina tem um cabelo na cintura, mas resolve mudar o visual e cortá-lo. Vai então a um salão de beleza e diz sua vontade a cabeleireira, proprietária do estabelecimento. Esta usa uma liga para prender o cabelo e o corta logo acima do prendedor. O corte ficou um pouco mais curto do que a moça realmente queria, na altura dos ombros, “mas pelo menos ficou bonito”, pensou ela. A moçoila sentiu um dó ao ver aqueles longos fios, devidamente presos a liga, nas mãos da cabeleireira. A proprietária se afasta um pouco e entrega o cabelo a uma de suas funcionárias dando a seguinte ordem: “quando o rapaz vier não se esqueça de entregar”. “Ela vai vender o meu cabelo”...?! pensou a jovem. Mas por vergonha, talvez por achar mesquinho preferiu não pedi-lo. Pagou pelo corte e foi embora reflexiva.
Dias depois, a menina encontrou uma cabeleireira amiga sua e disse o acontecido. A também proprietária de salão de beleza ficou indignada e disse que o correto seria ela ter pedido permissão para ficar com o cabelo e em todo caso ter pagado por ele. “Cabelos longos como era o seu e sem química custam caro”, completou. A menina ficou chateada, sentindo-se lesada, pois além de ter “dado o cabelo” ainda pagou pelo corte.
Uso esse caso para fazer um questionamento: qual o valor de um cliente? Ora, sabemos que o mercado hoje é caracterizado pela alta competitividade, em todos os setores, digo TODOS. Sendo assim, o valor de um cliente é incalculável, tanto é que atualmente são utilizadas várias estratégias para fidelização, como a customização, atendimento diferenciado, pós venda e etc.
Desta forma, é imprescindível apresentar diferenciais. E um diferencial muito importante e por vezes esquecido é o respeito ao cliente. Quem respeita, valoriza! O caso introdutório demonstra bem a falta de respeito a um cliente. As conseqüências? Bem, provavelmente a menina, que poderia ter sido uma cliente assídua do salão e indicado o estabelecimento a várias outras pessoas, nunca mais voltará lá.
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